domingo, 3 de outubro de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
POEMA

Quando um ator se cansa do seu personagem
Ou um rei entrega sua majestade
Vai-se um poeta, enfadigado da rima que nasce
Pelo mundo procura razões, motivos pelo qual existir
Descobre que existem pessoas agindo como andróides
Que não transmitem o que entendem de si
Que são programadas pelas antenas de TV
Não questionam nada...
Viver é apenas ter
Ter algo para afirmar que ter é o mesmo que ser.
Tentei tamponar meu vazio
Conheci todo tipo de arte
Troquei meu cavalo alado,
Por um pangaré mal trapilho
Troquei minha carruagem de fogo
Minha roupa invisível
Minhas amadas metáforas
Para comer com os porcos:
Hipocrisia e falsidade
Mas como um escrivão do coração
Que precisa escrever o que sente
Retorno ao seio da minha mãe
Para saciar-me com aquilo que mais gosto:
Pensamentos vivos nos desenhos das palavras
Um código para cada sentimento
A poesia, definitivamente, é o que me faz feliz!
Lua Jeniffer, 2010
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