Para alguém chamado Mar...
terça-feira, 7 de abril de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
POEMA
Quando a lua chora


Quando a lua chora
Toda a luz se ofusca
Toda fala se cala
Toda a luz se ofusca
Toda fala se cala
A chuva cai com força
Derrubando sonhos
Afogando desejos
Derrubando sonhos
Afogando desejos
Os anjos dormem
A vontade acaba
E um grito clama
No fundo da alma
A vontade acaba
E um grito clama
No fundo da alma
Quando a lua chora
Sorri...
Escondendo a tristeza
Pensando que se ninguém souber
Aliviará a dor
Sorri...
Escondendo a tristeza
Pensando que se ninguém souber
Aliviará a dor
Mas a dor continua...
Escorre do céu
E cai no mar como cachoeira
Causando tempestades
Escorre do céu
E cai no mar como cachoeira
Causando tempestades
Quando a lua chora
Entra na fase nova
Tenta se esconder de todos
Fica obscura e ociosa
Entra na fase nova
Tenta se esconder de todos
Fica obscura e ociosa
Chora lágrimas de sangue
Dum vermelho muito intenso
E a usa como tinta
Para sua maquiagem de palhaça
Dum vermelho muito intenso
E a usa como tinta
Para sua maquiagem de palhaça
Quando a lua chora
Chora escondidinho
Só quem muito a conhece
Percebe os pingos rubros na face
Chora escondidinho
Só quem muito a conhece
Percebe os pingos rubros na face
Quando a lua chora
Não gosta de verde
Nem banho de mar
Nem gosta de chuva
Nem da natureza
Nem dos animais
Nem de comer fruta
Nem subir em árvore
Nem sonhar
Nem cantar
Nem amar...
Não gosta de verde
Nem banho de mar
Nem gosta de chuva
Nem da natureza
Nem dos animais
Nem de comer fruta
Nem subir em árvore
Nem sonhar
Nem cantar
Nem amar...
Ela fica quietinha...
Esperando a nuvem da tristeza passar.
Esperando a nuvem da tristeza passar.
Lua Jeniffer
terça-feira, 10 de março de 2009
Poema

O Mar mais límpido que existe
Repleto de seres marinhos, de algas...
O mar em noite de lua
Que brilha, que parece dançar na melodia das ondas
Nem este mar é capaz de assemelhar-se ao sorriso de uma certa pessoa...
A natureza, misteriosa e facinante
Que traga os aventureiros para si
De uma meneira tão envolvente
Que quando nos damos conta já fazemos parte dela
Que quando nos damos conta já fazemos parte dela
E nos perdemos nessa selva verde
Igual ao olhar de uma certa pessoa...
Tão gentil como a chuva que cai devagar
Espontâneo como pipa solta no vento
Que balança pra lá e pra cá...
Observador como um lobo
Inteligente como uma velha coruja, que nem sabe que sabe e por não saber disso
Se torna tão especial
Esta certa pessoa...
Há de se encontar nesses versos.
Lua Jeniffer
domingo, 25 de janeiro de 2009
POEMA

Lua Cheia de Amor
Se amar é dor
Quero ser torturada
Se amar é sofrer
Quero chorar demasiada
Se amar é loucura
Quero ir até a lua
Quero viver lua cheia
De todos sentimentos
Bons e maus, não importa!
Viver em quarto-minguante
É viver um quase...
Um quase inacabado
Quero caminhar nas nuvens
Sentir o seu gosto,
Cavalgar nas estrelas
Estrelas do céu e do mar,
Cheirar o brilho da lua
Sentir no meu tálamo o amor
Lembrar na minha velhice
Do dia em que vi a lua
Cheia de amor pra dar,
E nas minhas gavetas
Tirar as cartas de dor
E dizer pros meus netos
Que não se morre de amor.
Lua Jeniffer
Assinar:
Postagens (Atom)